quinta-feira, 3 de novembro de 2011

USP vai pedir reintegração de posse de prédio da reitoria

Pessoas
A USP exercerá seu direito de pedir reintegração de posse do prédio.
Ultimamente foram veiculadas notícias sobre violência no campus da USP, e foi assinado convênio entre a instituição e a Polícia Militar para tentar diminuir as ocorrências...
Confesso que não entendi o motivo de tanta balburdia, pois pelo que foi veiculado nos órgãos de imprensa, alguns estudantes foram flagrados de posse de droga, o que implica em atitude ilícita.
O fato gerou "revolta" de alguns estudantes que partiram para o confronto com a PM.
Questiono: Não foi a própria comunidade acadêmica em conjunto com a administração do campus quem solicitou apoio à PM para auxiliar na segurança do campus?
Ora, se durante o processo de averiguação estudantes estão agindo de forma contrária à lei, devem arcar com as consequências de seus atos, certo?
Com vocês a resposta


Os estudantes pedem o fim de um convênio com a Polícia Militar para o patrulhamento do campus. O convênio foi firmado em setembro após a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva
A reitoria Universidade de São Paulo (USP) pedirá na Justiça a reintegração de posse do prédio da administração da universidade, ocupado por estudantes desde a noite de terça-feira, informou a assessoria de imprensa da instituição.
A decisão foi tomada após uma reunião com membros da reitoria na noite desta quarta. O pedido deverá ser feito à Justiça nesta quinta (3). A assessoria da USP informou que "o gestor público tem obrigação de pedir a reintegração de posse do imóvel invadido".
Os estudantes pedem o fim de um convênio com a Polícia Militar para o patrulhamento do campus. O convênio foi firmado em setembro após a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, ocorrida na noite de 18 de maio.
O jovem foi baleado quando se aproximava de seu carro em um estacionamento da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA). Dois homens presos pelo crime foram indiciados por latrocínio.
O protesto dos universitários começou quando três alunos foram flagrados por policiais com maconha. Alunos protestaram contra a prisão em frente a um dos prédios da Faculdade de Filosofia, História e Geografia e houve confronto com a polícia.

Histórico
Estudantes ocupam prédio da USP em protesto contra prisão
A confusão foi no estacionamento dos cursos de geografia, história e filosofia
Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) mantinham ocupado o prédio da administração da Faculdade de Filosofia, História e Geografia (FFLCH) por volta das 6h30 desta sexta-feira.
Nesta quinta-feira, cerca de 400 estudantes entraram em confronto com a polícia para tentar impedir que três universitários fossem levados para à delegacia.
A confusão foi no estacionamento dos cursos de geografia, história e filosofia. A Polícia Militar diz que flagrou três alunos com maconha, e ia levá-los para delegacia. Foi quando outros estudantes se reuniram para protestar. Um delegado foi até o campus. Na hora em que ele estava indo embora, a viatura foi cercada.
Um rapaz chegou a subir no carro da Polícia Civil. Enquanto alguns estudantes pediam calma, outros discutiam com os policiais.
Na hora em que os universitários ergueram um cavalete, começou a pancadaria. Os alunos flagrados com a droga foram levados pela polícia, que usou bombas de efeito moral. Os estudantes reagiram jogando pedras.
Os três estudantes foram levados para delegacia. A polícia fez um termo circunstanciado - um boletim de ocorrência para pequenos crimes, nesse caso, o uso de drogas. Os universitários devem ser liberados ainda nesta madrugada.
"Essa não é a conduta dos alunos da Universidade de São Paulo como um todo. Temos um contato muito bom com os alunos da USP e é bom deixar claro aqui. Sempre foi um ambiente saudável desde que nós firmamos o convênio", diz o tenente-coronel, José Luiz de Souza.

Alunos da USP pedem fim de convênio para deixar prédio
Os alunos alegam que invadiram o prédio como demonstração de repúdio à ação da Polícia Militar, que, horas antes, abordou três alunos que portavam maconha
Os mais de 200 alunos que invadiram o prédio da administração Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), na Universidade de São Paulo (USP), na zona oeste da capital, na noite de ontem, só sairão após a revogação do convênio da universidade com a Polícia Militar.
A informação foi repassada em nota pelo grupo, na manhã desta sexta-feira. De acordo com informações do Sindicato dos trabalhadores da USP (SINTUSP), uma assembleia está marcada para às 18 horas, no local, para decidir o rumo da manifestação.
Os alunos alegam que invadiram o prédio como demonstração de repúdio à ação da Polícia Militar, que, horas antes, abordou três alunos que portavam maconha, gerando com isso um quebra-quebra e confronto entre cerca de 300 universitários e PMs.

Fonte:




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