domingo, 27 de abril de 2014

Homenagem a um amigo, um amigo homenageado

Pessoas queridas
Tive acesso ao texto ora postado numa das muitas noites em que a 'Sônia' resolveu me visitar.
Coincidência das coincidências, em outro local meu amigo Ari estava acompanhado da prima irmã dela. Quem já passou alguma madrugada acompanhado da inSônia sabe bem do que estou falando.
Pois bem, apresento a vocês, com a devida autorização do autor, uma pequena aula de história escrita de forma simples e didática.



Meu indifesto


Àquilo que for escrito a seguir, será somente àqueles que tiverem um tempinho, sei que como eu, podem não gostar de trechos longos. Tudo é objeto de divagações e qualquer fato real associado serão apenas precários conhecimentos do escritos combinados com pensamentos do leitor.
Assim como na Idade Média um padre de bons ideais pregou na porta de uma igreja a sua indignação, e aquilo modificou ideias, costumes, fatos e bugalhos. Assim como um filho de família rica associado a outro que divagava, em Paris armaram barracas, e falaram, falaram, escreveram, escreveram e também mudaram as coisas.
Assim como eu não vou fazer.
 Anos 60 e 70, existiram (ão) anos tão maravilhosos? Você podia dormir na praça, mas é claro só teria que se identificar se fosse indagado, os que tinham calos na mão ficavam à vontade. Qualquer pessoa não era assaltada, e se tivesse sede não precisava comprar água, ela era servida por qualquer outro que não pensava na mais valia.
O que nós jovens fazíamos era escutar muito rock, assistir filmes em preto e branco. Roupas muito coloridas, cabelos longos. Mais tarde veio o jeans, ou melhor, a calça 'lee'. Tudo era belo, tudo caminhava lento, os filmes ensinavam coisas boas, os mocinhos eram os bons, não existia rede globo, e se existia não tínhamos conhecimento. O xerife era o tal, sonhava ser um, e os Texas Rangers, eles usavam uniformes, eu queria usar um, queria ser o mocinho, queria ser a lei.
Um dia chegou a hora de usar uniforme, o exército, ah que bom, vou usar o verde. Sou orgulhoso, vou mostrar à minha namorada como é belo um homem de uniforme. Já na apresentação me disseram que como estudava na 'Escola Técnica Federal', não seria necessário (o servir): "Deixe para os coitadinhos dos pés vermelhos do norte essa missão", assim diziam, mas eu queria, então...
1975, aquartelamento, limpeza, limpeza e para variar limpeza, depois vigiar, vigiar, vigiar, e depois? Limpeza, vigiar, engraxar, pintar, montar e tudo o que terminar em se fu... dar.
E na hora de folga, salas de aula. Qual assunto mais falado: Comunista.
Mas que diacho é isto? Diziam como combatê-los, mas não diziam quem eram, de onde vinham ou porquê vinham, e só. Prontidão, vigiar, pintar...
O presidente da República, o alemão, caça um dos Ministros. Vigiar sem dormir, eles virão. O maior inverno que já vi, vigiar a -06º Celsius, vigiar pois os comunistas vão atacar o quartel. Será? Mas somos mais de quatrocentos. Passa o ano de 1975 e eu não sabia afinal quem eram estes tais de comunistas, seriam aqueles que não vieram?
Foi legal, na ânsia o tempo passou, nem lembrei de mostrar muito meu uniforme, acho que uniforme jamais, xerife, nunca mais.
Enfim passo no 'vestiba' em 1976, curso 'Estudos Sociais' na Pontifícia Universidade Católica, que diabos é isso 'pontifícia'? Do Papa cara. Ganho uma pasta (mala) onde guardaríamos nossos apetrechos estudantis. Qual cor? Vermelha, é claro, a cor do manto dos cardeais do Papa.
Existiam casinhas de madeira no Campus onde cada curso tinha seus representantes, eleitos é claro em sala de aula, os quais ficavam nas casinhas para nos orientar, chamavam-se 'Diretórios'. As casinhas também conhecidas por núcleos. Qual era o meu diretório? Núcleo do Centro de Ciências Jurídicas e Sociais, bem pomposo, usávamos a pasta vermelha.
Aí me alertaram do perigo: 'Você sabe que em cada sala de aula tem um agente federal disfarçado como aluno", eu não sabia.
Perguntei o que eles fazem ali? Caçam comunistas.
Novamente vem essa história de comunistas. Você que se cuide, pois foi eleito tesoureiro do Núcleo pela turma, e usa essa pasta vermelha, o presidente do Núcleo já foi levado para um tal de DOI CODI. 'Que diabos é isto?' Também não sei, me respondeu, eu acho que é polícia secreta.
Foi a partir daí que resolvi estudar o que era o comunismo. Na época você teria que ir na Biblioteca Pública, fazer uma ficha para poder pegar certos livros (sem google), daqui vocês fazem ideia, por associação, do que aprendi.
Usarei dois personagens: Moi e Gasparzinho, lembrando: ambos somos fictícios.
- Gasparzinho, você sabia que no século XVI, em 1516, um tal de Thomaz Morus escreveu um livro sobre um lugar que não existe, chamado 'Utopia'? Parece que falava de uma ilha onde todos vivem juntos, comem as mesmas comidas, vestem-se iguais, lembra o exército só que não tem nenhum sargento gritando: 'Cuidado com os comunistas', pois na ilha ninguém dava ordens em ninguém.
- Que legal, como se chamavam os habitantes?
- Comunistas.
Até que enfim sei o que significa essa m... de palavra.
- Gaspar, vou pular para 1848, agora estamos em Paris, onde nos arredores da cidade, podemos dizer subúrbio, duas pessoas estão promovendo manifestações. Um é filho de um rico dono de fábricas que se opõe ao tratamento dado pelo seu pai aos funcionários, que na época se chamavam proletariado, ou prole, ou os que ganham pouco. Trabalham muito e fazem a pobreza dos burgos (fora da cidade), às margens, subúrbios, ralé, marginais, pois estão às margens da cidade.
- E o outro?
- Perdão?
- Sim, o outro era um filósofo, que como na Grécia, pensava, pensava, portanto era um pensador.
- Como eles se chamam?
- Pesquise Gaspar, leia 'O Capital'. Gaspar, cansei da França, vamos à Rússia, agora em 1917.
- Legal.
- Pronto, chegamos, está vendo aqueles ali Gaspar?
- Sim, quem são e por quê estão tão maltrapilhos, sem botas neste frio?
- Veja que eles olham para dentro daquele salão de festas, onde pessoas elegantes, bem vestidas, estão dançando.
- Estou vendo, quem são?
- São os governantes. Enquanto estes estão famintos e com frio, chegando aos milhares em Moscou, aqueles nem foram, ou se foram desertaram, correram e vieram encher suas panças.
- De onde eles estão chegando?
- De uma frente de batalha onde lutaram. Estavam sem armas, com fome e estupidez. Lutaram com um exército bem uniformizado, barriga cheia e melhor equipado. O outro exército é daqueles que descendem do Sacro Império romano germânico.
- Quem são?
- Depois você pesquisa no google.
- Tá bom. Mas o nome daquele que está falando em revolta, em tomar tudo daqueles lá e dividir o calor e sua comida você diz, não diz?
- Sim, seu nome é Vladimir Ilitch Lênin, mas não se preocupe, ele morrerá em 1924.
- Ele conseguiu fazer o que falava e escrevia, pois escutei alguém dizer que ele era escritor como Carl Marx.
- Já andou pesquisando hein, como se chamava o filho do ricaço Gaspar?
- Friedric Engels, os alemães, vi no meu Ipod.
- Gaspar, o pior ainda está por chegar, virá um assassino chamado Stali, ai a coisa azeda. Por muitos anos ele mata em uma prisão na Sibéria e em todo país uns milhões que não concordam com ele. Mas vou lhe contar um pouco mais, esses revoltosos tomam tudo do governo, matam a família imperial e se organizam em núcleos, os quais são chamados de partidos. Dois principais foram os da Rússia, o Partido Branco que se opunha ao Partido Vermelho, sendo que este último massacrou o primeiro. Estabeleceu como bandeira um símbolo daqueles que trabalhavam no campo e nas indústrias, a 'foice e o martelo', por trás o vermelho, cor de uma fita que usavam no braço para se identificarem em batalha.
- Mas o que queriam fazer?
- Queriam seguir as palavras de Lênin, formar uma sociedade onde tudo seria igual como da ilha, lembra-se?
- Como eles a chamariam?
- Se você pensa que seria comunista errou. Eles chamariam esse bem comum, a essas pessoas que vinham do proletariado e do campo, de Socialistas.
- Ué, não é a mesma coisa que comunista?
- Não, comunista era o nome dado àqueles do Partido Vermelho, aqueles que usavam o laço vermelho e lutaram contra os dos laços brancos.
- Agora estou entendendo, o Socialismo era um meio para se chegar ao Comunismo.
- Isto Gaspar. O que você acha? Deu certo? Qual sua opinião?
- Acho que não deu certo porque já começaram com muito sangue derramado, um idealista que morreu muito cedo, um louco que assumiu em seu lugar, muitos pensadores, trabalhadores e pessoas comuns mortos em nome do partido comunista. E o pior, isso durou até 1989, imagine como sofreu o povo. Outra coisa que não deu certo: todos trabalhavam para distribuir para todos, mas os líderes do partido ficavam com o melhor, então muitos fizeram corpo mole e a produção caiu. Gaspar, vamos sair da Rússia e dar um pulo em um país descendente daqueles do Sacro Império. Vamos a um bar, quero lhe mostrar umas coisas e mostrar o paradoxo que existe entre dois caminhos, desde que eles sejam seguidos ao extremos por pessoas cegas e loucas pelo poder.
- Legal.
- Aqui estamos. Vê aqueles sujeitos no bar, reunidos? Vamos escutar o que eles falam. Gaspar, aquele de bigodinho ridículo é um ótimo orador, eles estão fazendo planos. Escute. Eles fazem parte de um partido socialista, como aqueles dos russos, também é um partido de trabalhadores, também vêm do proletariado.
- Como eles dizem que se chama o partido?
- Começou se chamando Partido do Trabalhador Alemão, agora se chama Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.
Igual aos dos russos, veja, têm socialismo, têm trabalhadores e têm também uma nação, não é isso nacional?
- Trouxe você aqui para mostrar igualdes e divergências. Lembra-se que mandei ler o que significa paradoxo? Verifique a igualdade dos nomes, mas será que eles são comunistas? Verifique que eles se vestem iguais, como os dos laços vermelhos também se vestiam iguais após o laço, e usavam um boné com uma estrela como brasão. Veja que eles também têm um brasão, um sinal, parece uma cruz.
- Sim, eles têm uniformes, agora lembrei dos verdinhos, é meio cinzam meio caqui, não dá pra ver, esta escuro.
- Mas eu sei de onde vem aquele símbolo, é antigo, na Grécia antiga já aparecia, na Roma antiga também, parece que eram os cristãos que usavam para se identificar, além do peixe é claro.
- Você pode me dizer o some e o que ele representa?
- Sim Gaspar. É uma suástica e representa o partido socialista trabalhador deles, o peteba deles, todos os que andam com este símbolo são chamados de Nazi, nazistas.
- O que queria dizer com paradoxo?
- Quis dizer que você chega em uma encruzilhada, os caminhos, um vai à esquerda e outro à direita. Isto representa a vida. Assim você segue aquele caminho que optar, isto se chama livre arbítrio, a decisão de fazer o que quiser e seguir o caminho que quiser. Você encontrará alguns que vão para a direita, outros que cruzaram com você e seguiram à esquerda. Na Rússia aqueles que optaram pelo partido dos trabalhadores seguiram pelo caminho que chamaram esquerda, já qui neste bar, omo dizia os Nazis seguiram o da direita.
- Mas eles não são socialistas?
- São.
- Então eles não são comunistas.
- Errou, seguiram a direita, sem os ideais comunistas na sua socialização. E ai é que está o paradoxo, começaram a perseguir os comunistas, os judeus, os ciganos, os que Freud explicava, os que não quiseram adeir, etc, etc..., gostavam de fazer fogueiras com os que não eram seguidores.
- Agora entendi. Não importa o caminho tomado, o que importa é não serem extremistas.
- Perfeito Gaspar.
- Fale-me mais do que aconteceu em 1989.
- Bem, lembra-se dos russos, os socialistas do partido comunista?
- Lembro-me.
- Pois é, eles participaram no combate aos seus perseguidores, os Nazistas, em 1945. Tomaram a Alemanha juntos com os ingleses, franceses, canadenses, enfim, os aliados. Só que deveriam voltar para a Rússia, mas resolveram ficar na Alemanha. Estavam na antiga capital, todos juntos, mas eles eram da esquerda e os outros dominadores da direita. Para chegarem na Alemanha vieram atravessando países que foram dominados pelos Nazistas, então resolveram colocar suas ideias socialistas naqueles povos. Mas para que isto fosse possível teriam que mandar, e para mandar não poderiam retroceder seus exércitos.
- Mas isto também na Alemanha?
- Sim, principalmente lá.
- Mas e os aliados?
- Alguns retornam aos seus países mas os ingleses e americanos (estadunidenses) não quiseram arredar pé, pensavam que os russos poderiam impor o comunismo.
- E o que aconteceu?
- Começaram a se bicar, acabando por dividir o território em Berlim, e para que nenhum entrasse no lado do outro construíram um muro.
- Um muro?
- Sim, começou com uma barricada, arame e acabou em um verdadeiro muro, este separou os comunistas, ou melhor, os socialistas dos da direita chamados países democratas. Os russos nos outros países formaram uma comunidade.
- Tinham um nome? Quantos países eram?
- Sim, chamavam-se Comunidades Comunistas, após União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, eram no total de quinze.
- O que aconteceu com o muro?
- Em 1989 foi derrubado e novamente a Alemanha se uniu, os russos voltaram a seu país, ficaram mais liberais e acabaram com a dita guerra fria, uma guerra não declarada entre eles e os americanos (estadunidenses).
- Então acabou a birra entre os comunistas Russos e Democratas?
- Não ainda, ambos seguem seus caminhos à direita e à esquerda com extremismo. Os americanos chamam de seu Império Americano no mundo, mas é só para disfarçar e entrar em países que tem produtos naturais que abastecem o globo.
- Existe alguma relação com os comunistas russos e nós brasileiros?
- Gaspar, continuo a contar umas historinhas com 'h' e não com 'e'. Veja bem, tivemos em 1935 uma tentativa de golpe para derrubar o governo de Getúlio Vargas, ocorrida no Rio de Janeiro, chamada de Intentona Comunista, lembrando que o presidente era seguidor do caminho da direita, se extremista não sei. Também temos na atualidade alguns comunistas que passeiam por aqui, bem velhinhos, mas com extrema influência na cabeça de alguns governantes.
- De onde são eles? São brasileiros?
- São cubanos Gaspar. Deixe-me colocá-lo a par, bem rapidinho. Em 1959 houve uma revolução na pequena ilha de Cuba, assumindo o poder Fidel Castro. Este optou pelo socialismo e teve apoio da Rússia, pois os russos sabiam que a ilha estava muito próxima dos EUA, e ali poderiam colocar mísseis, caso resolvessem invadir a América do Norte (esta história contada para nós pelos americanos), mas dá para acreditar pois Kennedy, presidente americano resolveu atacar Cuba. Usou um exército de cubanos exilados nos EUA e colocou no comando a CIA. Levaram um pau dos cubanos na Baia dos Porcos em 1959, até hoje não acharam o rastro de volta. Fidel implantou o socialismo em Cuba, pelo Partido Comunista, aí treinou guerrilheiros de toda a América para levar o socialismo aos outros países, incentivando a guerrilha. Aliás Gaspar, você sabe o que é guerrilha?
- Não.
- Os índios americanos atacavam os brancos e recuava, voltavam a atacar e recuavam, a isto se deu o nome de guerrilha, podemos interpretar como uma escaramuça. Voltando, Fidel acolheu pessoas de todos os lugares, e da Argentina apareceu Chê Guevara para levar a guerrilha à América do Sul.
- Fale-me um pouco dele.
- Pelo pouco que li ele estudava medicina na Argentina e saiu para ver as comunidades pobres dos Andes. Não era aquele herói apregoado, era extremamente selvagem. Fedia, matou muitos inocentes, como crianças na frente dos pais para dar exemplo. Era frio (isto contado pela extrema direita) conforme americanos.
- E no Brasil temos comunistas extremistas?
- Deixe-me contar uma curiosidade, lembra-se dos anos 70? Eu não sabia o que era comunista.
- Sim.
- Pois é, naquela época existia uma gíria que ainda hoje usamos: 'pô cara'. Eu não sabia que era para tirar sarro dos extremistas de direita, os verdes. Usava-se suprimir as palavras, sabe o que significa?
- Não.
- Uma maneira de deboche. 'Pô' vem de esperma (porra) e 'cara' diminutivo de camarada, como os comunistas falavam para seus seguidores, e eu? Eu não sabia de nada, inocente (desapega). Deixe-me falar mais dos verdes. Eles agiram com extremismo, criaram casas de torturas, foram extremistas de direita.
- Mas aqueles que eles combatiam, quem eram, de onde vinham, onde eram treinados, o que alguns fizeram?
- Vou lhe contar Gaspar, alguns, digo só alguns, não todos que foram perseguidos, torturados, humilhados, sabiam o que se passava. Tiro como exemplo eu, que não sabia nem o que significava a palavra comunista e já tinha vinte anos. Ainda hoje, apesar de ter amigos da esquerda no Partido dos Trabalhadores em nosso país, o famoso PT, gosto de certas pessoas, bem dito, deles, de sua honestidade mas não compactuo com seus ideais. Ainda tenho tendência pelos mocinhos americanos, por ser xerife, ainda me orgulho de usar um brasão de extrema direita a serviço do governo. Governo que hoje infelizmente me enoja com a roubalheira, com os tais mensalão, mensalinhos, com vendas de empresas, a principal criada pelo Getúlio. Me enoja a venda de nosso orgulho nacional. Também tenho nojo da extrema direita americana, do seu imperialismo. Hoje, não como em 1970, estou ciente que serei rastreado se colocar meus pensamentos no google ou no facebook pelos débeis mentais do serviço de inteligência americano. Hoje eu sei que nossa presidente treinou em Cuba, hoje sei que sequestraram o embaixador americano, assaltaram bancos, não posso dizer se mataram, mas provavelmente sim. Hoje sei que fizeram parte daquela corja em Cuba, mataram no Araguaia. Me pergunto o porquê só um saiu vivo? Hoje eu sei que mais de setenta guerrilheiros foram mortos na década de setenta, quem foi o verdadeiro homem que entregou os outros, era um genuíno brasileiro? Hoje posso dizer: que saudades dos bancos da praça, das madrugadas esperando o último ônibus sem ser molestado, ou roubado por um pivete, um drogado e tudo mais. Deixe-me contar mais uma curiosidade, drogas advindas dos americanos que ensinavam, injetavam em seus soldados no Vietnã. Hoje eu sei e estou triste com o que está por vir, nas alcovas sussurros se escutam, esperamos que não sejam seguidores dos extremos, não importa o caminho. 
...
- Gaspar, aguardemos e rezemos para não chorar pelos nossos irmãos, não tomemos nenhum partido apesar de sabermos que algo está vindo. Rezemos por nós, pela nossa família, pela nossa nação para que não nos tornemos uma Ucrânia.
Boa noite

José Ariovaldo Claudino
*Com adaptações autorizadas


Um comentário:

  1. O que nazismo tem de direita? Como dificilmente volto aqui pra ver a resposta, já deixo a resposta. Nada! Sei que você vai falar "racismo". Che Guevara foi o maior racista que já existiu. Governos comunistas matam gays até hoje, sabia? Sei que vai falar "nacionalismo". Por que nacionalismo faria um regime ser de direita ou esquerda???? Hitler era comunista, mas queria a Utopia só entre eles, os alemães. Eu diria que é um comunismo mais realista, pois se vc pensar que vai ter que trabalhar pra sustentar os outros é melhor que seja apenas pra sua família né. É, é verdade, existe o comunismo.Quando vc trabalha pra sustentar seus filhos ou cuida de sua mãe idosa. Basicamente o comunismo dos judeus no início de Israel. O comunismo das tribos indígenas que abandonam seus velhos quando eles não podem mais trabalhar pra ajudar no sustento da aldeia. O problema começa quando isso deixa de ser voluntário. Não existe nada de direita no nazismo.

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